Bravos estudantes do curso de História (UESPI-Parnaíba), que não se intimidaram com a prepotência, perseguição, autoritarismo de um ditador em pele de professor. Estudantes que também não se acovardaram diante do corporativismo da IES. Me orgulho de ter conhecido pessoas valentes, que possuem no olhar o brilho da coragem, do almejo por mudança, do almejo incansável pelo "basta!". Se todas as pessoas começassem a pensar no outro, e se esse outro tivesse a mesma consciência e não se importasse só com seus próprios interesses e vantagens, creio que no mundo não existiria tanta injustiça. Juntos temos poder! Eu, como aluna do curso de História (UESPI-Parnaíba) - 6º bloco - estou orgulhosa por fazer parte desse momento histórico. Estamos mais juntos que nunca! Mas o mérito não foi só nosso, há pessoas que nem imaginam que são gigantes, que tem a força e o melhor disso, é que essa força contagia e nos torna gigantes também. Em especial, existe um cara que tem esse poder, um provocador, e o melhor... ele sabe que suas palavras entram no coração, fazem a transformação, a revolução.
Um belo texto de Claucio Ciarlini
Noite alta, céu risonho A quietude é quase um sonho O luar cai sobre a mata Qual uma chuva de prata De raríssimo esplendor Só tu dormes, não escutas O teu cantor Revelando à lua airosa A história dolorosa desse amor Lua... Manda a tua luz prateada Despertar o meu amado Quero matar meus desejos Sufocá-lo com os meus beijos Canto E o homem que eu amo tanto Não me escuta, está dormindo Canto e por fim Nem a lua tem pena de mim Pois ao ver que quem te chama sou eu E entre a neblina se escondeu Lá no alto a lua esquiva Está no céu tão pensativa As estrelas tão serenas Qual dilúvio de falenas Andam tontas ao luar Todo o astral ficou silente Para escutar O teu nome entre as endechas A dolorosas queixas Ao luar. /Noite de Estrelas - Cândido das Neves/
Madame Satã?
Entrevista ao Pasquim.
Para a minha melhor saudade.
Não                  te amo como se fosses a rosa de sal, topázio                  
Ou                  flechas de cravos que propagam o fogo:                  
Te                  amo como se amam certas coisas obscuras,                  
Secretamente, entre a sombra e a alma.                  
Te                  amo como a planta que não floresce e leva                  
Dentro de si, oculta, a luz daquelas flores,                  
E                  graças a teu amor vive escuro em meu corpo                  
O                  apertado aroma que ascendeu da terra.                  
Te                  amo sem saber como, nem quando, nem onde,                  
Te                  amo assim diretamente sem problemas nem orgulho:                  
Assim te amo porque não sei amar de outra maneira,                   
Senão assim deste modo que não sou nem és,                  
Tão                  perto que tua mão sobre o meu peito é minha,                  
Tão                  perto que se fecham teus olhos com meu sonho.                  
Antes de amar-te, amor, nada era meu:                  
Vacilei pelas ruas e as coisas:                  
Nada contava nem tinha nome:                  
O                  mundo era do ar que esperava.                  
E                  conheci salões cinzentos,                  
Túneis habitados pela lua,                  
Hangares cruéis que se dependiam,                  
Perguntas que insistiam na areia.                  
Tudo estava vazio, morto e mudo,                  
Caído, abandonado, decaído,                  
Tudo era inalianavelmente alheio,                  
Tudo era dos outros e de ninguém,                  
Até                  que tua beleza e tua pobreza                  
De                  dádivas encheram o outono. A Dança/ Pablo Neruda
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Ontem a tarde ouvindo Focus II, Janis e Le Clochard eu lembrei de um tempo, um bom tempo. O tempo do amor mais bonito e puro, do amor verdade, reciprocidade, descoberta. A minha melhor saudade tem nome e endereço e guardo no relicário da lembrança as miudezas dessa saudade que me preenchem.
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