"Gosto (...) do pôr-do-sol num dia claro e gelado. A rua toda brilha derrepente, inundada de luz forte, e os prédios começam a cintilar. Suas cores - cinza, amarelo e um verde sujo - perdem por um instante o ar lúgubre; parece até que a alma clareia, como se estremecêssemos ou alguém nos desse uma cotovelada.

Nova visão, novas ideias...

É surpreendente o que um raio de sol pode fazer com a alma humana."

Dostoiévski, em Humilhados e Ofendidos.

Um comentário:

“Existem nas recordações de todo homem coisas que ele só revela aos amigos. Há outras que não revela mesmo aos amigos, mas apenas a si próprio, e assim mesmo em segredo. Mas também há, finalmente, coisas que o homem tem medo de desvendar até a si próprio...” (Dostoiévski)