É fato que o mundo nunca foi uma maravilha de se viver, desde os primórdios sempre existiu interesse, ambição, mentiras, violência,.. Tudo ao seu modo e em relativos contextos, geralmente por pura e exclusivamente desejo de poder. Vivemos a eterna batalha maniqueísta entre o Bem e as Trevas, e no meio desse caos, claro que existem sobras e restos da mais sublime alegria. Sou da geração Y, mas também dos anos 80 e nesse tempo as relações eram de certa forma levadas mais a sério, sou produto daquela geração que defendia a "paz e o amor", o "faça amor, não faça guerra". Nem faz tanto tempo assim, mas o meu olhar percebe que tudo hoje tem caráter descartável, principalmente em se tratando de relações interpessoais, às vezes até das próprias pessoas!
Será que tem jeito?
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No âmbito virtual topei recentemente com o Pinterest, uma rede social de compartilhamento de fotos. Eu gostei muito! Além de fotos, você encontra uma rede de compartilhamento de ideias criativas, sendo que tudo é classificado por categoria (música, viagens, livros, fotografia - vai depender do teu interesse). Gosto de usar também o Twitter para verificar notícias, LastFM para ouvir música e descobrir artistas parecidos com os que eu já curto, Skoob para livros e Filmow para filmes.
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Na semana que cheguei de viagem, em abril, por todos os motivos óbvios, resolvi deletar o Facebook. Na minha opinião aquilo virou um circo de horrores, tudo começou com imagens de pessoas sendo torturadas, mortes, depois cenas de animais sendo mal tratados, brigas por partidos políticos, felicidades artificiais e finalmente caí nas armadilhas desse inferno. Todos esses acontecimentos me levaram a uma tristeza grande, ficava a me perguntar onde estariam os bons amigos, onde estaria a alegria, o bom humor, as brincadeiras, as conversas sobre história, filosofia, música, livros, shows e tudo mais que fosse interessante pra gente, me perguntava por que essas pessoas criavam intrigas, e compartilhavam coisas ruins. Por que me falavam histórias que eu não fazia questão de saber... Como diz o ditado: não quer ver, desligue! Os incomodados que se retirem! E foi assim que fugi do Facebook! A vantagem disso tudo é que para o bem e para o mal temos o TEMPO a nosso favor. Tudo passa. Até me sinto melhor sem aquela atmosfera pesada e sombria, longe de segredos.
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Comentei sobre dois assuntos dispersos: a irrelevância das pessoas e suas relações hoje em dia e o vício das redes de relacionamento. Apesar de dispersos, eles convergem num ponto comum.
Dando um giro pelas notícias do dia, uma me afetou bastante: a morte de Adriano. Dançarino, ator e produtor cultural era um artista que morava no Rio de Janeiro, um cara que nem ao menos eu conhecia. Conheci sua história nas páginas policiais de um site, percorrendo a reportagem, um ponto me chamou atenção: assim como eu, ele lia diariamente notícias na web de vidas dizimadas por motivos torpes e preocupava-se no rumo que o mundo estava tomando, se preocupava se ele mesmo não seria a próxima vítima, afinal, quem hoje em dia não tem medo dessa violência? Infelizmente para Adriano o pior aconteceu... Sem namorado, sem amante, querido por todos, a polícia não descarta crime de homofobia.
Somos imensamente imperfeitos, mas o ideal e sentido da humanidade existir não seria a evolução? Por que regredimos nesse sentido e deixamos de cultivar valores como respeito e dignidade? E assim, mais uma vez voltamos ao eterno maniqueísmo, a eterna batalha do bem e do mal...
Será que tem jeito?
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No âmbito virtual topei recentemente com o Pinterest, uma rede social de compartilhamento de fotos. Eu gostei muito! Além de fotos, você encontra uma rede de compartilhamento de ideias criativas, sendo que tudo é classificado por categoria (música, viagens, livros, fotografia - vai depender do teu interesse). Gosto de usar também o Twitter para verificar notícias, LastFM para ouvir música e descobrir artistas parecidos com os que eu já curto, Skoob para livros e Filmow para filmes.
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Na semana que cheguei de viagem, em abril, por todos os motivos óbvios, resolvi deletar o Facebook. Na minha opinião aquilo virou um circo de horrores, tudo começou com imagens de pessoas sendo torturadas, mortes, depois cenas de animais sendo mal tratados, brigas por partidos políticos, felicidades artificiais e finalmente caí nas armadilhas desse inferno. Todos esses acontecimentos me levaram a uma tristeza grande, ficava a me perguntar onde estariam os bons amigos, onde estaria a alegria, o bom humor, as brincadeiras, as conversas sobre história, filosofia, música, livros, shows e tudo mais que fosse interessante pra gente, me perguntava por que essas pessoas criavam intrigas, e compartilhavam coisas ruins. Por que me falavam histórias que eu não fazia questão de saber... Como diz o ditado: não quer ver, desligue! Os incomodados que se retirem! E foi assim que fugi do Facebook! A vantagem disso tudo é que para o bem e para o mal temos o TEMPO a nosso favor. Tudo passa. Até me sinto melhor sem aquela atmosfera pesada e sombria, longe de segredos.
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Comentei sobre dois assuntos dispersos: a irrelevância das pessoas e suas relações hoje em dia e o vício das redes de relacionamento. Apesar de dispersos, eles convergem num ponto comum.
Dando um giro pelas notícias do dia, uma me afetou bastante: a morte de Adriano. Dançarino, ator e produtor cultural era um artista que morava no Rio de Janeiro, um cara que nem ao menos eu conhecia. Conheci sua história nas páginas policiais de um site, percorrendo a reportagem, um ponto me chamou atenção: assim como eu, ele lia diariamente notícias na web de vidas dizimadas por motivos torpes e preocupava-se no rumo que o mundo estava tomando, se preocupava se ele mesmo não seria a próxima vítima, afinal, quem hoje em dia não tem medo dessa violência? Infelizmente para Adriano o pior aconteceu... Sem namorado, sem amante, querido por todos, a polícia não descarta crime de homofobia.
Somos imensamente imperfeitos, mas o ideal e sentido da humanidade existir não seria a evolução? Por que regredimos nesse sentido e deixamos de cultivar valores como respeito e dignidade? E assim, mais uma vez voltamos ao eterno maniqueísmo, a eterna batalha do bem e do mal...