Eu não sei porquê.

Eu não sei se o que eu sinto é só meu. Eu não sei porquê a nossa conversa flui. Eu não sei porquê toda vez que eu te encontro me sinto mais esperta. Eu não sei porquê quando conversamos eu não me cobro tanto. Eu não sei porquê você compreende minhas fraquezas. Eu não sei porquê ao seu lado eu não tenho vergonha de ser ridícula. Eu não sei porquê eu gosto de ficar do teu lado, mesmo que seja calada, só te ouvindo. Eu não sei porquê simplesmente eu me sinto bem. Eu não sei porquê só você me inspira e me faz criar oportunidades e as torná-las realidade. Eu não sei porquê eu sinto prazer em simplesmente tê-lo no meu dia. Não sei porquê com você eu tenho paciência. Não sei porquê eu te espero. Não sei porquê eu sempre cedo. Não sei porquê quando eu ouço as canções que eu gosto, eu só lembro de você. Não sei porquê os meus melhores textos, minha melhor inspiração só acontece quando estou com você e por você.

Não sei porquê, com você eu não me imagino sozinha, numa casa antiga, sentada numa cadeira rústica e lendo livros; pelo contrário, um fio de esperança me faz acreditar que tudo será diferente e muito melhor. Eu não sei porquê estar longe de você é como se eu estivesse longe de mim mesma, longe do meu melhor. Eu não sei porquê só você me faz chorar de alegria. Eu não sei porquê eu ruborizo e fico com a mão gelada quando te vejo. Eu não sei porquê você encara tudo isso com naturalidade e me deixa à vontade.

Eu deixei você. E você me deixou seu cheiro doce e essa inspiração. Escrevo esse texto num só suspiro. Sei que vamos conversar novamente, sobre qualquer coisa - nova ou velha - e quem sabe, eu volte a escrever.

O ser e o nada

... se  o  amado  pode  nos  amar,  esta  prestes  a  ser assimilado  por  nossa  liberdade:  porque  esse  ser-amado  que  cobiçamos  já  é  a  prova  ontológica aplicada  a  nosso  ser-para-outro.  Nossa  essência  objetiva  implica  a  existência  do  Outro,  e reciprocamente, é a liberdade do outro que fundamenta nossa essência. “Se pudéssemos interiorizar todo o sistema, seríamos nosso próprio fundamento”.

(Jean-Paul Sartre)
Fonte: fengshuibrasil

O fim das buscas.




Talvez Deus seja a revelação final. Esse ser abstrato e com tantas formas pode ser a única significação na vida dos homens, a paz, o sentido da vida. O problema é encontrar esse Deus. Já ouvi pessoas falarem que Deus é como o sol, está em todos os lugares; como o vento, onde todos podem senti-lo; outros falam que Deus é uma floresta com lindas montanhas ou aquela velha imagem clichê de um homem com barba e longos cabelos brancos. Muitos acreditam que sem esse processo (busca e revelação) nosso destino seria vazio, seríamos como um bando de animais, sem conforto espiritual e sem sabedoria. Aí esta a importância da "revelação", sem ela a vida é inútil, seja qual for o grau de poder e nascimento de um indivíduo.