Madrugada

Acordei com uma ligação "por engano" às 2:30 da manhã onde eu ouvia vozes, nitidamente uma conversa entre um homem e uma mulher, eu falava insistentemente "alô" em seguida ouvi um "viixê" e o telefone desligou. Tentei retornar inúmeras vezes, mas o telefone ficou desligado... Essa ligação veio de alguém que deixei em Parnaíba. Já são 05:05 da manhã... Não consigo pregar o olho.

Na noite passada fui ao Clube dos Diários, um barzinho charmoso próximo à Praça Pedro II, em Teresina. Encontrei com a ex-estagiária Isabela, conversamos e tomamos algumas cervejas. A pessoa com quem mais me identifiquei nessa cidade foi com ela, uma mulher de espírito livre, que gosta de fazer suas vontades sem depender de ninguém. Gosto da Isabela porque ela me passa franqueza e segurança, ela sabe o que quer: fazer um mestrado, ser professora universitária e abrir uma livraria.

Existe alguém que vive o contrário. Sem metas e perspectivas. Isabela disse que isso geralmente é coisa de idade, mas eu sinceramente não sei o que é. 

Há muito tempo sinto que as coisas estão mudando, as coisas não satisfazem, não dão prazer. Em julho teve início um ciclo ruim, vamos dizer que teve início o que chamam de inferno astral... A vontade que dá é de jogar tudo pro alto, fugir de Teresina e encontrar gente interessante, simples... Gente que tenha algo pra compartilhar: liberdade, paz, tranquilidade, harmonia, bom humor, alegria.

O dia já esta amanhecendo, é mais um dia vazio. Mais um sábado sem graça. Aliás, "sem graça" passou a ser um rótulo. Me perguntam: "onde esta aquela Joyce? Você esta muito mudada...".
Epa, cadê eu?


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“Existem nas recordações de todo homem coisas que ele só revela aos amigos. Há outras que não revela mesmo aos amigos, mas apenas a si próprio, e assim mesmo em segredo. Mas também há, finalmente, coisas que o homem tem medo de desvendar até a si próprio...” (Dostoiévski)