Into the Wild

"Acho que você deveria realmente promover uma mudança radical em seu estilo de vida e começar a fazer corajosamente coisas em que talvez nunca tenha pensado, ou que fosse hesitante demais para tentar.
Tanta gente vive em circunstâncias infelizes e, contudo, não toma a iniciativa de mudar sua situação porque está condicionada a uma vida de segurança, conformismo e conservadorismo, tudo isso que parece dar paz de espírito, mas na realidade nada é mais maléfico para o espírito aventureiro do homem que um futuro seguro.

(...)

Se você quer mais de sua vida, deve abandonar sua tendência à segurança monótona e adotar um estilo de vida confuso que, de início, vai parecer maluco para você. Mas depois que se acostumar à tal vida verá seu sentido pleno e sua beleza incrível.
Seja nômade! Faça de cada dia um novo horizonte.
Você está errado se acha que a alegria emana somente ou principalmente das relações humanas. Deus a distribui em toda nossa volta. Está em tudo e em qualquer coisa que possamos experimentar"




> Sábias palavras de Alex Supertramp,
que na realidade chamava-se Chris McMandless.
Alex sucumbiu depois de sua odisséia no rigoroso frio do Alasca,
provavelmente por ter ingerido plantas selvagens venenosas.
Para uns era cosiderado um cara corajoso pra outros um estúpido,
creio que nos seus 24 anos, Alex viveu intensamente,
da forma como se sentia feliz.

O trecho citado foi retirado do livro "Na Natureza Selvagem", que conta a saga dos últimos dias de McCandless. Certamente esse trecho muito me sensibilizou,
pois discorre exatamente como vivemos uma vida mesquinha, cheia de preocupações com conformismo e o sedentarismo.
Não que eu queira pegar minha mochila com um punhado de arroz, algumas roupas e me mandar pra Serra da Capivara, claro que não!
O que vale aqui são indagações, levando em cosideração a nossa individualidade e evitando a prioridade das relações pessoais:
Quais as possibilidades de me sentir bem?
Em quais momentos da minha vida sinto prazer?
O que me da alegria no meu cotidiano?


Um comentário:

“Existem nas recordações de todo homem coisas que ele só revela aos amigos. Há outras que não revela mesmo aos amigos, mas apenas a si próprio, e assim mesmo em segredo. Mas também há, finalmente, coisas que o homem tem medo de desvendar até a si próprio...” (Dostoiévski)