Aqui

Nem sempre o que eu digo ou escrevo é realmente o que sinto ou o que sou ou o que quero ser, eu simplesmente garimpo, sinto. É momento, sensação. Sou o tipo de pessoa que curte, ama, gosta... até as últimas consequências, gosto de viver tudo que tenho pra viver. Até hoje ainda não me arrependi de nada que eu fiz, e se eu passei da conta, me serviu como puro aprendizado. Remoer pra quê? Me preocupar pra quê?
Já sei: Eu tenho que ficar trancafiada, na última torre, do último reino esperando alguém matar o dragão e me salvar... acontece que não sou esse tipo. Sou aquela que vai à qualquer lugar e faz o que quer, quando quer, como quer. Mas eu estou fechada pra balanço e quero atracar em terra firme. Como é próprio do ser humano, da vontade de largar tudo e viver por ai, mesmo que seja uma nova aventura.

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“Existem nas recordações de todo homem coisas que ele só revela aos amigos. Há outras que não revela mesmo aos amigos, mas apenas a si próprio, e assim mesmo em segredo. Mas também há, finalmente, coisas que o homem tem medo de desvendar até a si próprio...” (Dostoiévski)