"...e o meu coração selvagem
Tem essa pressa de viver
Meu bem, mas quando a vida nos violentar
Pediremos ao bom Deus que nos ajude
Falaremos para a vida:
"Vida, pisa devagar/ meu coração cuidado é frágil;
Meu coração é como vidro, como um beijo de novela"
Meu bem,
talvez você possa compreender a minha solidão
O meu som, e a minha fúria e essa pressa de viver
E esse jeito de deixar sempre de lado a certeza
E arriscar tudo de novo com paixão
Andar caminho errado pela simples alegria de ser
Meu bem,
vem viver comigo, vem correr perigo , vem morrer comigo
Talvez eu morra jovem, alguma curva no caminho,
algum punhal de amor traído, completará o meu destino.
... meu bem, meu bem, meu bem
Que outros cantores chamam baby."

Coração Selvagem
Belchior, 1977
Letras fortes, lirismo, versos incomuns, bucólicos...
ouvir Belchior preenche a alma de sensações inquietantes.

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“Existem nas recordações de todo homem coisas que ele só revela aos amigos. Há outras que não revela mesmo aos amigos, mas apenas a si próprio, e assim mesmo em segredo. Mas também há, finalmente, coisas que o homem tem medo de desvendar até a si próprio...” (Dostoiévski)