"As horas passam marcando os momentos
Que se vão, que formam um dia monótono
Você desperdiça e perde as horas
De uma maneira descontrolada
Perambulando num pedaço de terra
Na sua cidade natal
Esperando alguém ou algo
Que venha mostrar-lhe o caminho
Cansado de deitar-se na luz do sol
De ficar em casa observando a chuva
Você é jovem e a vida é longa
Há tempo de matar o hoje
E depois, um dia você descobrirá
Que dez anos ficaram para trás
Ninguém te disse quando correr
Você perdeu o tiro de partida..."
Que se vão, que formam um dia monótono
Você desperdiça e perde as horas
De uma maneira descontrolada
Perambulando num pedaço de terra
Na sua cidade natal
Esperando alguém ou algo
Que venha mostrar-lhe o caminho
Cansado de deitar-se na luz do sol
De ficar em casa observando a chuva
Você é jovem e a vida é longa
Há tempo de matar o hoje
E depois, um dia você descobrirá
Que dez anos ficaram para trás
Ninguém te disse quando correr
Você perdeu o tiro de partida..."
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ResponderExcluirGosto dessa idéia e também da imagem... Interpretar as obras de Salvador Dalí é um esforço contínuo de não cair no ridículo, já que o pintor espanhol era uma caricatura ambulante, com seus bigodes revirados e seu olhar calculadamente maluco, talvez por isso eu o admire tanto !!!
ResponderExcluirCom sua "Persistência", Dalí representou a rigidez e o determinismo do tempo. Enquanto a paisagem amorfa apresenta uma visão imutável das coisas, dois relógios entram em estágio de decomposição, sendo um coberto por formigas e o outro sendo tocado por uma mosca, mostrando a preocupação do homem com seu estado presente, o tempo que lhe resta e sua memória. Na obra, também vemos um suposto rosto humano, referido por muitos como a face do próprio Dalí, esta imagem mostra o desapego do pintor ao corpo, e exibe a idéia de que quando chegar sua hora o pintor vai preferir dormir eternamente com seus ossos aquecidos pelo abrigo da terra e entregar seu corpo para que os vermes façam sua refeição!!!