"Quero ter alguém...

... com quem conversar. Alguém que depois não use o que eu disse contra mim!

É tempo de ficar atento. Vigiar. Por mais que as relações interpessoais se estreitem, existem coisas que eu ainda não consigo entender. O oportunismo, o fingimento e a dissimulação. Tirar proveito e se apossar de opiniões e convicções de outrem; se passar por confidente, fiel escudeira, descobrir segredos ocultando os próprios sentimentos.
A verdade é que estou muito incomodada.
Fico a martelar: "Eu me enganei!"

A candura desmaterializou-se.

Houve um tempo em que tudo era muito mais bonito! Hoje é incômodo. As circunstâncias fazem com que a situação se acomode. Talvez o problema seja esse meu romantismo demasiado pelas pessoas, acredito na primeira impressão... foi por isso que eu me desarmei, contei todos os meus segredos. Tem certas coisas que doem o coração, uma delas é o desengano. É nessas horas que eu lembro com saudosismo minha Idade Média, onde eu vivia comigo num lugar aquém de todo cinismo, maldade e perversão. Divagações acontecem em qualquer lugar, a qualquer momento. São estalos.
E para você, mulher dissimulada e oportunista, que conta confidências por mais bobas que sejam, lembre-se que a AMIZADE é muito mais. E não há atrativo nenhum nas suas atitudes, você engana-se ao achar que isso é diversão.

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“Existem nas recordações de todo homem coisas que ele só revela aos amigos. Há outras que não revela mesmo aos amigos, mas apenas a si próprio, e assim mesmo em segredo. Mas também há, finalmente, coisas que o homem tem medo de desvendar até a si próprio...” (Dostoiévski)