"Sou uma mulher promíscua sim,
pretendo utilizar o sexo como meio de encontrar
o que todos buscam:
reconhecimento, prazer, autoestima
e por fim, amor e carinho.
O que há de patológico nisso?
Se quiser me taxar, vá em frente, eu não me importo.
Mas saiba que na verdade
eu sou livre, uma aríete, simplesmente, uma ninfa."
.Seu sentido é completamente deturpado, mais parece uma invenção de homens falsamente pudicos afim de conter o desejo das mulheres. Alguns meses atrás, recebi a dica de um filme chamado originalmente "Diário de una Ninfómana"; um belo filme que nada tem de vulgar, mas certamente, possui cenas impactantes que provocam reflexões, não só pelo erotismo, mas pela dramaticidade e mal estar que nos é acometido. São os instintos de uma bela moça que são expostos de forma humana, crua. A cabeça cheia de ideias, o corpo cheio de desejo e o coração vazio. É uma espécie de guerra entre Id e Superego que tem como estopim os conflitos provocados por um comportamento nada convencional. O que fazer quando se é incompreendido? Quando é incômodo se encaixar nos padrões dessa sociedade mesquinha, vazia, moralista... inútil? É eu sei, é difícil romper paradigmas, mas não é impossível. Gosto daquela citação de Nélson Rodrigues: "Na hora de odiar, ou de matar, ou de morrer, ou simplesmente de pensar os homens se aglomeram. (...) A opinião unânime está a um milímetro do erro, do equívoco, da iniquidade. (...) Toda unanimidade é burra, quem pensa com a unanimidade não precisa pensar". Portanto, desculpe se o meu jeito de ser não condiz com sua cartilha de bom moço...
Paciência.
O imporante é viver sua própria vida e ser feliz. Se isso incomoda os outros isso já é um outro problema. Uma amiga minha fala que devemos "ligar o foda-se" e continuar vivendo. Se você não é aquela pessoas imaginada por outra aí o problema não é seu, mas sim da pessoa que te imaginou de outra forma que não é a sua.
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