Mês de junho ta chegando, festas juninas permeiam essa época.
Não gosto muito desses meses de bumba-meu-boi, quadrilhas e fumaças, mas meus conceitos estão começando a mudar, creio que essa influência venha do meu curso e de um maior envolvimento da minha parte com as festividades do colégio.

Ontem por exemplo cheguei a me arrepiar com as apresentações das rainhas juninas!!!
A dança, a coreografia... espetacular! A platéia vibrando... arrepiante mesmo!!!
Quem diria...


* * * * *
Mundando de assunto, ontem decidi ler meus e-mails... e fiquei a pensar em duas mensagens.
A primeira falando de um crime brutal acontecido em Maringá, Paraná em 2007. Onde uma menina de 10 anos foi estrupada, asfixiada, morta, estrupada e queimada... sim! Nessa ordem! Depois de morta ainda foi estrupada e pra completar a mazela, o corpo ainda foi queimado. Isso pode ser até um crime trivial, mas nessa mensagem veio anexo fotos de Márcia, a menina que foi assassinada.
O segundo e-mail, trazia as bonanças do nosso país, elogios ao sistema de votação, à Petrobrás, à Vale, à beleza natural, a terceira melhor democracia do mundo (!), sem guerras, etc. e tal...
Hoje quando ligo a TV o noticiário lamenta mais uma morte de uma criança vítima de violência...
O que pensar? Por que só nos resta lamentar? É horrível sentir-se impotente e saber que essa história vai se repetir. É a banalização do mal.
* * * * *
“Se você é capaz de tremer de indignação
a cada vez que se comete uma injustiça no mundo,
então somos companheiros.”

Um comentário:

  1. Interessante aquele seu texto sobre sentir saudades de lugares que nunca foi, de pessoas que nunca irá conhecer. Achei que isso fizesse parte da pessoas com mais idade, mas já li este desabafo em outros blogs, e de pessoas jovens, que em tese não teriam esse tipo de sentimento. Recebo e-mail de cidades ou de lugares do mundo que nunca conhecerei, de pessoas que nunca verei, e isso me causa...sei lá, uma melancolia, uma sensação de...pequenez. O espírito humano tem dessas coisas. E você mora perto da mar, que traz e leva pessoas para todos os lugares do mundo. Nunca sentiu vontade de embarcar em algum barco, sem ao menos saber para onde ele estava indo?
    Beijos menina

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“Existem nas recordações de todo homem coisas que ele só revela aos amigos. Há outras que não revela mesmo aos amigos, mas apenas a si próprio, e assim mesmo em segredo. Mas também há, finalmente, coisas que o homem tem medo de desvendar até a si próprio...” (Dostoiévski)