Noite alta, céu risonho A quietude é quase um sonho O luar cai sobre a mata Qual uma chuva de prata De raríssimo esplendor Só tu dormes, não escutas O teu cantor Revelando à lua airosa A história dolorosa desse amor Lua... Manda a tua luz prateada Despertar o meu amado Quero matar meus desejos Sufocá-lo com os meus beijos Canto E o homem que eu amo tanto Não me escuta, está dormindo Canto e por fim Nem a lua tem pena de mim Pois ao ver que quem te chama sou eu E entre a neblina se escondeu Lá no alto a lua esquiva Está no céu tão pensativa As estrelas tão serenas Qual dilúvio de falenas Andam tontas ao luar Todo o astral ficou silente Para escutar O teu nome entre as endechas A dolorosas queixas Ao luar. /Noite de Estrelas - Cândido das Neves/

Madame Satã?
Entrevista ao Pasquim.

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“Existem nas recordações de todo homem coisas que ele só revela aos amigos. Há outras que não revela mesmo aos amigos, mas apenas a si próprio, e assim mesmo em segredo. Mas também há, finalmente, coisas que o homem tem medo de desvendar até a si próprio...” (Dostoiévski)