... eu não vou me destruir
Posso até ficar triste se eu quiser
É só por hoje, ao menos isso eu aprendi.
Posso até ficar triste se eu quiser
É só por hoje, ao menos isso eu aprendi.
Voltei ao Porto. Madrugada. Contemplei o reflexo das luzes, que vinham do lado da Ilha, no rio Igaraçu. Eu poderia ficar ali, olhando o reflexo das luzes por um bom tempo, sozinha, a madrugada inteira. Onde andará aquele artista? Será que vaga por aí? Será que sofre? Será que chora? Ou será que ele dorme embalado por um sonho? O ator que provoca risos, no fundo é tão triste, tão solitário e incompreendido quanto eu.
Seus trejeitos, seu exagero, sua inteligência, seriam uma fuga?
Obrigada pelo abraço e pelo cuidado. Obrigada por demonstrar nos olhos que gosta de mim, ao ponto de arrancar-me na adversidade um sorriso, pode ter certeza que hoje foi especial, pois tanto eu como você, conversamos francamente.
Ouvi "só por hoje " bem alto e chorei.
Quero pensar que a visita da tristeza dure somente esta noite e que mais tarde, quando ela for embora, eu esteja melhor. Ninguém tem nada haver com isso. É hora de arrumar as gavetas, hora de dar um basta, matar ilusões e recomeçar. É minha vida. Minha louca, pobre, mesquinha e vazia vida.
Seus trejeitos, seu exagero, sua inteligência, seriam uma fuga?
Obrigada pelo abraço e pelo cuidado. Obrigada por demonstrar nos olhos que gosta de mim, ao ponto de arrancar-me na adversidade um sorriso, pode ter certeza que hoje foi especial, pois tanto eu como você, conversamos francamente.
Ouvi "só por hoje " bem alto e chorei.
Quero pensar que a visita da tristeza dure somente esta noite e que mais tarde, quando ela for embora, eu esteja melhor. Ninguém tem nada haver com isso. É hora de arrumar as gavetas, hora de dar um basta, matar ilusões e recomeçar. É minha vida. Minha louca, pobre, mesquinha e vazia vida.
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“Existem nas recordações de todo homem coisas que ele só revela aos amigos. Há outras que não revela mesmo aos amigos, mas apenas a si próprio, e assim mesmo em segredo. Mas também há, finalmente, coisas que o homem tem medo de desvendar até a si próprio...” (Dostoiévski)