O tempo esta passando, o tempo não espera!

Correu pela floresta, sem seus sapatos, os pés já doídos e encharcados de lama. Fugindo das escolhas, do futuro, do destino. Diante de uma enorme árvore, coloca as mãos nos joelhos, respira fundo. A roupa preta esta encharcada de areia, suor e de uma vontade louca de pular essa etapa, ou de parar o tempo. De súbito algo se aproxima, lentamente. Algo que não existe materialmente. Sensações. Apenas sentiu, de olhos fechados, inerte, algo que ao menos se apresentou. E foi embora, escorregou, escapuliu. Ficou ali, esperando pelo que não aconteceu.